12. Compulsão
Escrito quinta-feira às 21:33
Por agora só tenciono alcançar um objectivo, e de todos os objectivos aos quais eu pretendia chegar, este
foi o primeiro que escolhi. Tens de entender que tudo isto é novo para mim. A verdade é que nunca ninguém me fez tanta falta como a que tu me fazes nestas noites chuvosas e frias de Inverno. Necessito do teu calor, do teu toque, do teu olhar, do teu cheiro, de ti na minha cama para me aconchegares quando estou a tremer de frio. Não suporto a tua ausência, não consigo viver sem ti! Nunca desejei tanto um sorriso como desejo o teu! Nunca quis tanto um beijo como quero o teu! Eu adorava todas aquelas vezes que deixavas a tua roupa espalhada pela minha casa e despedias-te de mim com um beijo na testa, ai, eu sentia-me tão bem, sentia-me tão eu, e levava o dia com um sorriso de orelha a orelha, só pelo simples facto de te sentir por perto e fazia figas para que à tardinha voltasses para passares a noite comigo. Devo pedir-te desculpas pelas minhas atitudes infantis, e por reagir mal a algumas das tuas brincadeiras, mas eu fazia isso por medo de te perder!
Sinto-me tão frágil, tão sensivél, tão só... Sinceramente não entendo a imensidão deste meu desejo...
Desculpa esta possessão de te amar, desculpa por ser uma criança medricas e encantada, desculpa por não ser a mulher que tu mereces.